Madrigal do Nó Amante
ou
Bolero Gordiano
Quisera ser um nó
para abraçar-te
com o meu chicote
fazer-te o amor,
ser lais de guia
para salvar-te
se há naufrágio
no coração.
Alma com alma
atar bem curto,
ser o sujeito
da tua oração,
- Arria cabo!
que tu me digas
quando te abafe
minha paixão.
Quero empatar
a minha aorta
na tua cava
e em transfusão,
deitar em ti
fluído amante
num rito antigo
de perversão.
Quero ser nó
que tu desates
quando remates
esta canção,
embora sejas
a sentinela
que guarde o fio
do meu amor.
Fotos: Ugia Pedreira ©; Texto: Orjais ©
Bolero Gordiano
Quisera ser um nó
para abraçar-te
com o meu chicote
fazer-te o amor,
ser lais de guia
para salvar-te
se há naufrágio
no coração.
Alma com alma
atar bem curto,
ser o sujeito
da tua oração,
- Arria cabo!
que tu me digas
quando te abafe
minha paixão.
Quero empatar
a minha aorta
na tua cava
e em transfusão,
deitar em ti
fluído amante
num rito antigo
de perversão.
Quero ser nó
que tu desates
quando remates
esta canção,
embora sejas
a sentinela
que guarde o fio
do meu amor.
Fotos: Ugia Pedreira ©; Texto: Orjais ©
2 comentários:
Moi bo, Pepinho e Ugia. Nese mesmo lugar hai unhas pequenas cobiñas nos cons que son o resultado dos mariñeiros machacar magas e restos de peixe para preparar o enghado que se empregaba para pescar, dundamentalmente ós burases. É posible que algún dos ferros estexa afirmado nunha desas cobas. Parabéns ós dous. Pódese ver e sentir de mil maneiras diferentes, e desde logo, eu que son da Arousa, nunca mirara nin sentira así. Grazas.
Obrigado, e desculpa a minha demora em respostar, mas estou em obras. Um abraço forte.
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