Estou começando a trabalhar com as imagem do NO-DO que já se podem ver na web de RTVE. As da Arousa em 1951 são breves mas fantásticas. Tal vez sejam as únicas imagens duma fábrica de conservas carcamão em movimento. Agora haveria que procurar identificar pessoas, lugares... ou simplesmente desfrutar dum paraíso perdido, o da nossa insularidade.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
nº 155 A Ilha de Arousa no NO-DO
Estou começando a trabalhar com as imagem do NO-DO que já se podem ver na web de RTVE. As da Arousa em 1951 são breves mas fantásticas. Tal vez sejam as únicas imagens duma fábrica de conservas carcamão em movimento. Agora haveria que procurar identificar pessoas, lugares... ou simplesmente desfrutar dum paraíso perdido, o da nossa insularidade.
sábado, 19 de janeiro de 2013
nº 154 O Sillón dos Moros.
Ser profe nestes dias resulta bem durinho, mas, de vez em quando, acontece alguma alegria. Ontem, duas crianças de sexto, Marcos e Alonso do Aranho, disseram-me que cerca da sua casa, havia um rochedo chamado O Sillón dos Moros, um lugar ao que gostavam de ir nas suas expedições pelo mato. Ao escutar o nome soube que naquele lugar tinha de haver algo bom e perguntei-me como até agora não soubera da sua existência. Tenho que dizer que desde que lhes escutei falar do lugar fiquei preso pela ansiedade de ir lá, olhando pela janela se a ciclogénese ia embora e deixava raiolar o sol.
Hoje, ao meio-dia, enviei um correio ao amigo Carlos Collazo por ver se vinha comigo e a resposta foi imediata. As quatro e meia, aproximadamente, púnhamos rumo ao Sillón dos Moros.
Seguimos todas as indicações de Marcos e Alonso, que resultaram ser singelas e precisas, sem nenhuma possibilidade de perda. Depois de passar o centro cultural da Capela subimos cara ao monte pela estrada até colher uma pista repleta de caçadores. Baixo fogo amigo, ou quando menos essa era a nossa esperança, fomos caminhando sem ter muita certeza de estar pelo caminho certo. Quando já começávamos a duvidar, vimos um homem e a sua espingarda encostado a um 4X4, assim que decidimos achegar-nos a ele para lhe perguntar. Foi desnecessário. A poucos metros vimos uns cons que formavam um balcão ao rio, como pendurados a um vale de aparência glacial formado por um rio entre duas montanhas.
Nesse instante o Carlos e mais eu olhamo-nos para disser a um tempo:
- É aí.
Comecei a tirar fotos e uma vez mais comprovei o difícil que é transmitir em imagens estáticas o que vemos na realidade. O promontório vê-se desde o caminho como uma espécie de grande mámoa com um acesso lógico pelo que te vai levando a senda que se abre entre os cons. Teve a sensação de que o chão está todo ferrado de pedra [foto 1], quiçá o refugalho dos pedreiros ou quem sabe...
foto 1
Para chegar ao Sillón entra-se por uma plataforma entre dois cons redondeados [foto 2] que vem sendo como o pórtico ao grande monumento paisagístico. Sempre gosto de lembrar que os galeguistas do manifesto de Lugo incluíam a defesa da paisagem na sua estratégia para lograr a soberania estética da nação galega.
foto 2
Depois deste primeiro patamar, descemos por um canal [foto 3] perfeitamente traçado que leva directamente ao Sillón.
foto 3
O Sillón dos Moros [foto 4] é exactamente isso, um cadeirão de pedra, com o seu espaldar e umas maravilhosas vistas aos montes da redonda, os mais próximos o Cerqueiro, o monte do Aranho, o Treito... Também se vê algo da ria e os picos dos altos montes barbações. Magnífico.
A pedra em questão é branca, destacando no meio do mato, mesmo no conjunto pétreo, tendo no assento umas caçoletas pequenas.
foto 4
Sentado na pedra fiz esta instantânea [foto 5] que, como disse, apenas dá uma ideia da sensação que um sente ocupando tão privilegiada atalaia.
foto 5
O lugar merece visitas mais demoradas que com certeza serão dadas proximamente, mas uma vista de olhos rápida e arriscada, os disparos dos caçadores cada vez soavam mais perto, permitiram-nos descobrir alguma coisinha de interesse.
Eu gostei imenso duma pedra [foto 6], novamente esquisitamente branca, com duas pias cumpridas e comunicadas semelhando como algibes feitos de propósito para reter a água. Ainda que na foto pareça pequena, a pedra é de consideráveis proporções.
foto 6
Como não podia ser doutro modo, os graffiteiros do passado deixaram lá também a sua marca. Quando voltemos faremos uma descrição mais detida destas gravuras, mas por enquanto, fiquem estas imagens [foto 7-8].
foto 7
foto 8
Quisera, para concluir, fazer uma reflexão final. Nos anos que levo de mestre, cumpri em dezembro dezassete, venho observando como cada vez, os profissionais do ensino estão melhor preparados, mais especializados, com melhores recursos. Por contra, na minha modesta opinião, cada vez escutamos menos ao nosso alumnado. Sempre pensei que @s profes podemos ajudar aos noss@s alun@s a apreender algo, mas é de estúpidos não aproveitarem os ensinamentos que eles nos dão todos os dias. Tenho a impressão que nestes dezassete anos fui eu o aprendiz. Por certo, se eles me examinaram como eu os examino a eles, aprovaria?
P.S. Depois de publicado esta postagem recebi uma foto que me tirou o Carlos Collazo com o seu móbil. Acho que é a imagem que melhor transmite o que um sente nesse lugar.
sábado, 12 de janeiro de 2013
nº 153 Por buscar um tesouro...
No concelho de Verim foram descobertas estelas funerárias tais como a do Muinho de São Pedro, que além do seu grande interesse arqueológico, resulta bem bonita para pessoas que como a mim a história nos entra pelos olhos (e pelos ouvidos). Lendo prensa antiga encontrei esta notícia que, perdoe-me o paisano do Espinho, resulta do mais cómica. Fica claro que se a avareza é perigosa, a arqueologia amadora não o é menos.
Aproveito para recomendar o artigo sobre o livro de São Cipriano do meu amigo, o culto advogado de Ourense, Felix Castro Vicente.
Por certo, que seria da estela?
«Por buscar un tesoro
Una desgracia
En Espiño, pueblo del Ayuntamiento de Verín, hay una terrible monomanía entre el vecindario, crédulo y supersticioso, por los tesoros escondidos, que han de ser desenterrados por virtud del empecatado libro de San Cipriano o de otros mágicos conjuros y a fuerza de desembolsos y paciencia.
A algunos inocentes que antes eran allí labregos acomodados les ha costado ya una friolera la pícara idea de hacerse ricos por arte de birlibirloque.
Ahora nos escriben de allí dándonos noticia de un lamentable suceso de que fue víctima otro buscador de tesoros.
Dedicábase al laboreo de tierras en una finca de su propiedad cuando advirtió que la reja del arado que empleaba tropezaba con un obstáculo.
Suspendió la tarea, cavó, arañó la tierra y no tardó en descubrir una gran piedra, semejante á una lápida sepulcral.
Llamó en su ayuda a dos hijos que no lejos trabajaban y entre los tres levantaron la losa, que tiene, según dicen, particularidades curiosas.
Tratábase al parecer de los restos de una tumba que sabe Dios de que tiempo data. En la fosa abierta aparecieron algunos cacharros de barro cuya importancia está por determinar.
Se sobresaltó extraordinariamente el bueno del hombre. Se imaginó en presencia de uno de los tesoros del tiempo de los moros o de los de María Castaña con que sueñan sus convecinos y despidiendo a sus hijos y suspendiendo las faenas agrícolas puso manos decididamente al desentierro del hallazgo.
Trabajó con furia y la cueva fue ahondandose cada vez más.
Ni una moneda, ni una alhaja aparecería pero el labriego no se daba a partido. De pronto... la pesada losa que había quedado en alto, mal asegurada, rodó hasta el fondo del hoyo cogiendo debajo al infeliz.
A sus desesperados gritos acudieron varias personas que lo salvaron de una muerte cierta. Con todo, resultó con las dos piernas fracturadas.
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
nº 152 Uma molheira da Luftwaffe.
Em janeiro do 2010 escrevia alguma coisa sobre a história da simbologia fascista na Galiza (ver aqui), concretamente dos carimbos impressos na correspondência dum fabriqueiro arousão. A iconografia nazi produz certo estremecimento quando a temos tão cerca, entre as mãos, como se revivêramos os horrores que na altura provocaram os fanáticos alemães, sofrimento muito similar ao que hoje provocam outros fanáticos por causa duma ideologia, duma religião ou dum território.
Nos dias prévios ao Natal, fui ao Ferrol à casa familiar e um irmão meu indicou-me que olhara uma molheira antiga que a minha mãe guardava entre outras velharias. Ao dar-lhe a volta surpreendeu-me a marca da fábrica:
O curioso da molheira da minha mãe é que junto ao emblema da marca Plankenhammer, aparece o da Luftwaffe, a águia imperial assegurando uma suástica. A cada lado da cruz gamada lemos FI. U.V., iniciais de Flieger Unterkunft Verxalting, uma marca de inventario da lufwaffe que vem a significar algo assim como «administração dos quartéis dos voos». Suponho que devia ser material do serviço em terra dos aviadores do exército alemão.
A sopeira chegou à minha casa nos anos oitenta, na mala dum irmão militar que a encontrou no seu destino por terras espanholas. Outra caraterística da peça é a data junto a suástica: 1936. Neste ano, como é sabido, começava a Guerra Civil espanhola. Tal vez com esta baixela comeu algum dos aviadores da Legião Cóndor? Quiçá algum dos que deitaram bombas sobre Guernica? O dito,ter nas mãos esta peça de louça continua a produzir arrepios setenta e seis anos depois.
sábado, 24 de novembro de 2012
nº 151 Um artigo sobre Faustino Rei Romero musicado.
O passado verão pediram-me um artigo para a revista das Festas da Guadalupe de Rianjo, uma publicação com contidos locais duma grande qualidade e tradição. É para mim uma honra compartilhar publicação com amigos como Brea Rei ou Jesus Santos e não deixa de ser um jeito de me apresentar como rianjeiro, sem por isso renunciar a minha patente de carcamão.
O meu trabalho fala dum poema, Canta, passarinho, canta e do seu autor Faustino Rei Romero. A minha achega ao autor está feita desde um ponto de vista musical, já que se dá a circunstância que de sobre este poema fizeram-se magníficas canções por autores tão importantes como Frederico de Freitas, Rogélio Grova ou o rianjeiro Manuel Vicente Figueira.
Se quereis dar-lhe uma vista de olhos ao meu artigo aqui vos deixo o PDF.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
nº 150 O neno e o velho
É sabida a minha admiração por Manuel António, quase diria que devoção por aquele que foi mestre de poetas, navegante profissional e músico amador. Gostava da sua poesia e agora estou louco pela sua prosa a qual chegou a nós graças ao volume editado para a R.A.G. por Xosé Luís Axeitos.
O trabalho do académico rianjeiro é fantástico, presentando-nos os textos tal como os escreveu no seu dia Manuel António e com breves notas eruditas, e não mais das necessárias.
Suponho que hei tornar a esta publicação para dar a minha opinião sobre os textos manuelantonianos, mas hoje, próximos ao dia de defuntos, quero publicar um conto gráfico, abusando dum texto extraído deste volume de prosas, concretamente da página 63, por se alguém quer consultar o texto completo e na grafia original.
Para quem quiser o pdf: aqui
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012
nº 149 Graffiteiros do passado V
Moinho de Sobrido, Abuim, Rianjo.
No lugar de Abuim há um canto especialmente formoso. Trata-se dum cais e uma praia que nos mapas aparece nomeada como Enseada do Pico. A este lugar vai morrer um regato que alimenta dois moinhos a través duma levada de pedra perfeitamente conservada apesar do seu lamentável abandono.
O moinho mais próximo ao mar é de grande tamanho e segundo contou um vizinho foi feito no século XX. A só uns metros deste, cara ao interior do monte, há outro de reduzidas dimensões, um moinho como tantos outros dos existentes em Rianjo. Porem, esta construção tem uma singularidade. Num pé direito da porta de entrada há gravado um signo que me deixou fascinado.
Sobre a função desta marca não posso dar uma explicação. Não tenho, como em tantos outros casos, nenhuma informação histórica ou mesmo folclórica para saber que levou a um ser humano a riscar estas gravuras numa pedra. O que sim podemos é dizer que nos encontramos ante um exemplo magnífico, sem dúvida alguma, de arte popular.
Em primeiro lugar destaca o tamanho, 40 cm de alto e 38 cm ao largo, no ponto de maior comprimento. Isto unido a que está num lugar principal, bem a vista, é de supor que foi posto precisamente para isso, para ser visto.
Tipologicamente poderia estar aparentado com o que encontramos no lugar de Meiquiz, postagem nº 143, ou incluso com a cruz da Aldeia Velha de Abuim, postagem nº 113, fotografia nº 50. No caso da Aldeia Velha o motivo parece plenamente cristiano, com certa semelhança com os denominados pelos amadores dos graffitis lignum crucis, havendo exemplares idênticos a este em muitos muros da Galiza e do resto da cristandade. Porem, o exemplar do moinho de Sobrido é muito singular.
As pedras que formam a porta têm várias cruzes cristãs às que habitualmente se lhes associa um carácter profiláctico. Eu localizei duas muito evidentes, mas é possível que haja alguma mais. Poderia ser o signo do que estamos a falar também uma marca preventiva? Pois é possível, mas tão possível como que seja qualquer outra coisa. De termos que apostar por algo, eu decantaria-me por defini-la como uma marca de propriedade. A razão da minha escolha tem muito de intuitiva, mas também obedece a que nas saídas efectuadas pelos montes e os caminhos de Rianjo, há uma clara concentração de este tipo de marcas na zona compreendida pelos lugares de Leiro, Meiquiz, Abuim.., mesmo chegando até a própria paróquia de Rianjo. Em Taragonha e o Araño há, certamente, muitas cruzes, mas não encontrei exemplares tão especiais como o do Moinho de Sobrido.
Lugar de Abissínia, montes de Rianjo.
A segunda das marcas que quero comentar está na paróquia de Rianjo, no lugar conhecido como Abissínia. A gravura fica sobre uma pedra que ultimamente sofreu algum deterioro ao praticar-se-lhe a finca uma corta muito agressiva.
A representação deste artefacto de caça ou bélico resulta dum grande naturalismo, já que se o comparamos com um exemplar real vemos que não lhe falta detalhe. O artista deveu traçar uma linha recta a que lhe foi acrescentando o resto dos motivos. Segundo isto, a primeira risca curva começando pela direita representa o gatilho. A continuação com uma só linha desenharia o arco e a corda que impulsam a seta. Por último um quadrado pegado ao arco simula o estribo, que se usava para colocar o pé e auxiliar no esticado da corda.
Numa ilustração do incunábulo Heidelberger Totentanz, ilustrado por Heinrich Knoblochtzer, podemos ver, alem do esqueleto-músico, a um soldado com uma balestra de estribo, similar ao exemplar de Abissínia.
Numa ilustração do incunábulo Heidelberger Totentanz, ilustrado por Heinrich Knoblochtzer, podemos ver, alem do esqueleto-músico, a um soldado com uma balestra de estribo, similar ao exemplar de Abissínia.
Assim como a balestra desta rocha é muito conhecida e já foi documentada com anterioridade, há outra a poucos centímetros que considero a dia de hoje inédita.
Poderia tratar-se da representação duma escoda, uma ferramenta de canteiro que leva uma superfície plana com fio por um extremo e um punteiro pelo outro. Existem muitas representações de escodas medievais em muros, como marcas de canteiros, e também alguma escultura formosíssima como os cançorros que podemos ver na web Caminando entre el románico.
Porém, eu não conheço nenhuma gravura duma escoda numa rocha a flor de terra. Suponho que existirá, mas deve ser um motivo muito esquisito. Qual é a razão de aparecer aqui e a que época pertence?
De estar no certo de que se trata duma escoda, haveria que pensar numa marca de canteiro, colocada ai em época histórica. Para ser mais concretos quanto à sua funcionalidade e idade deveríamos observar detidamente o contexto.
A apenas um quilómetro em direção leste há uma pedra sobre a que se gravaram muitos signos, mas na que destacam duas letras de grandes proporções, uns 28 cm de alto, e um signo que não logro identificar.
Nesta rocha, também a flor de terra, lê-se claramente um M e quiçá uma J, numa caligrafia que me lembra muito os documentos notariais do século XVIII, como o cadastro do Marquês da Ensenada. Mas a pedra tem muitos outros signos que estão semi-ocultos pela terra e as folhas ou muito erodidas. Por trás desta pedra, subindo monte acima, vemos os restos duma canteira, os cons escachados, trabalhados de tal jeito, que os refugalhos ficam por toda a parte.
Com todos estes dados à vista, podemos lançar a hipótese de que tanto a escoda como as letras M e J são marcas de canteiro para delimitar um território, um lugar de trabalho, uma canteira. Considero uma e outra pertencem a épocas diferentes, quiçá com vários séculos de diferença. Mas, se isto é assim, que faz a balestra neste contexto pica-pedreiro?
Já se sabe que há muitas balestras gravadas em perpianhos de igrejas ou de castelos. A sua interpretação é tão hipotética como a de qualquer outra marca de canteiro. Uma coisa que me surpreende de muitas destas interpretações é que quase todas são indocumentadas e carecem de lógica histórica. Nascem da mera impressão, sendo por isto que deveram denominar-se interpretações impressionistas. Na minha opinião nada nos diz que, por exemplo, a um único signo tenhamos que dar-lhe um único significado. Como se sabe o signo linguístico pode ser polissémico e um ícone pode alcançar significações diferentes dependendo do seu contexto. Pensemos na rocha de Abissínia. Se a escoda representa aos pedreiros, coisa lógica sendo todo esse monte uma canteira de granito longamente explorada, a balestra pode ser associada à caça, ao campo militar e até aos próprios pedreiros, dado que outros exemplares foram gravadas em muros, como já disse.
É por isso que devemos conformar-nos com dar alguns dados certos sobre a gravura e deixar que peritos na matéria acheguem as suas explicações.
1º A ponta da seta está indicando a direcção sul, com uma mínima deriva cara ao leste com respeito ao norte magnético. Por tanto a recta sobre a que se desenha a balestra e os extremos do arco indicariam quase a cruz duma rosa dos ventos.
2º O disparo duma balestra era uma medida de longitude usada em diversas épocas históricas com medidas que segundo épocas e lugares oscilavam entre uns 150 metros e não mais de 300. Esta oscilação é lógica tendo em conta os progressos na fabricação do aparelho.
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