Estou a rematar as galeradas do meu próximo livro, que esta vez publicarei em colaboração com a professora de conservatório e guitarrista, Isabel Rei. Trata-se da edição do manuscrito de Marcial Valladares, Ayes de mi país, cancioneiro de música tradicional datado em 1865. É pois, a primeira colectânea de folclore musical elaborada na Galiza, uma pequena jóia que agora estamos a sacar à luz.
Resulta-me estranho desprender-me desta obra depois de tanto tempo. Durante mais duma década, levo estudando, investigando, desfrutando de Marcial Valladares e o seu contexto familiar, espacial e temporal. No percurso destes dez anos, publiquei outro cancioneiro, Cantos e Bailes da Galiza, de José Inzenga, e uma boa quantidade de discos, artículos e conferências. Nunca esteve parado, mas bem demasiado ativo, mas também em tudo momento senti a ansiedade, frustração, contrariedade ou o que for, de ter na gaveta o manuscrito do velho petrúcio da Estrada, sem hipótese de editar. Agora, graças a Javier Jurado e Dos Acordes o livro estará nas livrarias por volta do mês de junho. Que seja para bem.
Resulta-me estranho desprender-me desta obra depois de tanto tempo. Durante mais duma década, levo estudando, investigando, desfrutando de Marcial Valladares e o seu contexto familiar, espacial e temporal. No percurso destes dez anos, publiquei outro cancioneiro, Cantos e Bailes da Galiza, de José Inzenga, e uma boa quantidade de discos, artículos e conferências. Nunca esteve parado, mas bem demasiado ativo, mas também em tudo momento senti a ansiedade, frustração, contrariedade ou o que for, de ter na gaveta o manuscrito do velho petrúcio da Estrada, sem hipótese de editar. Agora, graças a Javier Jurado e Dos Acordes o livro estará nas livrarias por volta do mês de junho. Que seja para bem.
2 comentários:
Non coñezo a obra musical do de Vilaencosta, mais son un admirador seu como primeiro novelista en lingua galega e como poeta e narrador. Espero o teu libro para saber algo máis de este notable galego. Sorte e un abrazo
Obrigado. Pois era um bom músico, um grande galego e uma gaveta cheia de surpresas. Aguardamos que podamos deitar um bocadinho de luz sobre essa obra oculta.
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