sexta-feira, 26 de abril de 2013

nº 162 Um berço ouvido na casa.

Ultimamente estou a ir muito por Santa Baia do Oeste em Catoira a casa dos meus sogros, com motivo dos trabalhos na horta. Anteontem, por enquanto não chegava a fresca para a rega, pus-me a desenhar um continho que vamos fazer com @s menin@s do meu cole.
Dália estava comigo, vendo-me trabalhar e riscando ela também algum papel, desenhos sempre muito mais criativos do que os meus. Então achegou-se a minha sogra, sentou connosco, e pegou numa boneca que a minha filha tinha deitada num berço de joguete. Neta e avó eram as mamães da bonequinha, arrolando-a e fazendo-lhe mil afagos.
Foi então que a minha sogra botou estas quadras que agora transcrevo e que ao momento copie no meu caderno de debuxo. Foi formoso ouvi-la ao carão da minha filha, num ato de transmissão geracional carregado de significados emotivos e tradicionais.
Fique aqui o meu reconhecimento para as avós e os avôs que cantam aos net@s, o melhor herdo que um pode desejar.

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