Soneto.
Se o velho Simbad volta-se à Ilha
Atracaria sua dorna num areal do sul,
Longe do escuro, procuraria a luz
Acesa nos primórdios da sua vida.
Esqueceria Bagdade e tal vez seria
Um marujo mais a pescar no azul,
Lembraria a casa na que moras tu
E quereria morrer contigo a vida.
Se o velho Simbad volta-se à Terra
Encher-te ia o coração de agoras
Para compensar ausências velhas.
Serias a rainha da Arousa toda;
para a mais formosa gradicela
um tule de pétalas de ardora.
Fotos: Ugia Pedreira ©; Texto: Orjais ©
1 comentário:
P.A
(ti que es mestre deberias sabelo)
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