Antologia arredista e sentimental de Manuel Antonio.
DECÁLOGO
de
MANUEL ANTONIO
I
Ti, Rodolfo Cruceiro, que eras tão
galego, tinhas que ser, como bom galego, multiforme e omnímodo. PROSA p.
65
II
Madrid, poço negro de todos os
resíduos da península. PROSA p. 136
III
Diferença entre um galego e um
espanhol: ser ou não ser. PROSA p. 207
IV
Estrangeira por estrangeira vale
mais uma fala de Europa que a da Meseta. PROSA p. 140
V
Nos prostíbulos já sabem/ que a
nossa moeda/ tem o anverso de ouro/ e o reverso sentimental. POESIA p. 117
VI
Topei um Alquimista/ que queria
fazer terra/ e não tinha mais que ouro. POESIA p.178
VII
A mim dá-me pena cada casa nova que
se faz em Rianjo. Eu quisera que todos lhe tivessem o respeito que eu lhe
tenho. Não são capazes de enxergar esse desejo que ele tem de seguir sendo
sempre como sempre, sem novidade. Se eu tivesse muito dinheiro havia mercar
Rianjo para metê-lo debaixo dum imenso fanal e deixa-lo assim. CORRESPONDÊNCIA
p. 202
VIII
A aventura espanhola. Mas falas de
Espanha? Cuidado que és fúnebre. Eu não che digo nada disso, porque não gosto
de fazer brincadeira dos mortos. CORRESPONDÊNCIA p. 108
IX
Uma das coisas que mais me fazem
odiar todo castelhanismo é o lento assassinato que comete com todo o nosso, e
cujo exemplo mais patente é a fala. CORRESPONDÊNCIA p.100
X
Todo passa, e
alguma hora chegará que quiçá abonda para justificar uma vida sem rumo. Por
enquanto, recomendo-te que sejas galego, é dizer, humorista. CORRESPONDÊNCIA p.
136
BIBLIOGRAFIA:
- Manoel-Antonio, Correspondencia III; edición, limiar e notas de Domingo García-Sabell.
-Obra completa / Manuel Antonio ; edición e notas de Xosé Luís Axeitos Agrelo.
[A Coruña] : Fundación Barrié : Real Academia Galega, D.L. 2012 PROSA.
- Poesía galega completa / Manuel Antonio ; edición de Xosé Luís Axeitos
Barcelona : Sotelo Blanco, D.L. 1992 POESIA.
1 comentário:
Muito bom, meu...
Apertas
Ernesto
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